12.03.11

Por vezes dás contigo desanimado
Por vezes dás contigo a desconfiar
Por vezes dás contigo sobressaltado
Por vezes dás contigo a desesperar

 

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

 

De pouco vale o cinto sempre apertado
De pouco vale andar a lamuriar
De pouco vale um ar sempre carregado
De pouco vale a raiva para te ajudar

 

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

 

Não falta quem te avise «toma cuidado»
Não falta quem te queira mandar calar
Não falta quem te deixe ressabiado
Não falta quem te venda o próprio ar

 

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

 

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
A luta continua

publicado por RG às 17:28

14.02.11

sefarad

Canção Sefardita

Quando el Rey Nimrod al campo salía

mirava en el cielo y en la estrellería

vido una luz santa en la Judería

que havía de nascer Abraham Avinu.

 

Abraham Avinu, Padre querido

Padre bendicho, luz de Yisrael.(refrãox2)

 

Luego a las comadres encomendava

que toda mujer que preñada quedasse

si no pariera al punto, la matasse

que havía de nascer Abraham Avinu.

(refrãox2)

 

La mujer de Terach quedó preñada

y de día en día le preguntava

¿De qué teneix la cara tan demudada?

ella ya sabía el bien qué tenía.

(refrãox2) 

 

En fin de nueve meses parir quería

iva caminando por campos y viñas,

a su marido tal ni le descubría

topó una meara, allí lo pariría

(refrãox2) 

 

En aquella hora el nascido fablava

"Andávos mi madre, de la meara

yo ya topo quen me alexasse

mandará del cielo ken me acompañará

porque só criado de El Dio Barukh."

(refrãoX2)

 

Saludemos agora al compadre

y tambien al mohel

que por su Zehut nos venga

el Goel y Rihma a todo Israel,

cierto loaremos al Verdadero.

(refrãox2)

 

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publicado por RG às 07:26

05.10.10

Letra: Manuel João Vieira

Temos táxis e hóteis
Temos pontes e bordéis
Temos ceguinhos e trutas
Bolachinhas ararutas
Temos castelos nos montes
Temos tractores e fontes
Temos incineradoras
Temos morenas e louras

Temos muita insegurança

E emigrantes em França
Temos o 13 de Maio
Temos queijo e temos paio

Temos um céu sempre azul
Temos S. Pedro do Sul
Temos um rei que não é
Lavamo-nos no bidé

Deputados às dezenas
Contas bancárias pequenas
As pinturas do Malhoa
As gravuras de Foz Coa
Temos a lei do aborto
Temos Lisboa e o Porto

Temos marcas importadas

E cidades degradadas

Temos populações iletradas
E prisões superlotadas

Temos cada vez mais estradas
Muito mal pavimentadas
Lixeiras a céu aberto
E meio país deserto
Temos muitos tubarões
E buracos de milhões

Portugal alcatifado
Bebe o vinho e canta o fado
Portugal alcatifado
Bebe o vinho e canta o fado

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publicado por RG às 09:38

23.05.10

Autoria: Vitorino

Ó Beja, terrível Beja
Beja da minha desgraça
Eram três horas da tarde
Quando lá assentei praça

 

Deram-me a guia de marcha
Para o comboio apanhar
Vou p´rá tropa, e não queria
Vou p´rá vida militar

 

Adeus terra, adeus amigos
Não sei para que guerra vou
Dizem que lá me faço homem
Não os entendo, já sou

 

Senhor Alferes, capitão
Mas que ofício tão ruim
Não fazem crescer um grão
Esmagam o alecrim

 

Obrigam-me a marcar passo
É contra a minha vontade
Só quero as guerras que faço
P´ra guardar a liberdade

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publicado por RG às 15:05

14.03.10

Simplesmente fabuloso!

Aqui vai uma rapsódia de canções judaicas cantadas em hebraico, ladino e íidiche tais como "Yismechu", "Adon Olam", "Tumbalalaika", "Sfirat HaOmer", "Shehecheyanu", "La Vida Do Por El Raqui", "Eli Eliyhau" e "Hava Nagila".

http://www.youtube.com/watch?v=rx_xUST_wWU

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publicado por RG às 07:42

02.02.10

 

 

Mick_Jagger by rguerreiro74

(Jagger/Dave Stewart)
No sitting down on your butt
The world don't owe you
No sitting down in a rut
I wanna show you
Don't waste your energy
On making enemies
Just take a deep breath
And work your way up

Let's work, be proud
Stand tall, touch the clouds
Man and woman, be free
Let's work, kill poverty

La, la, la
Work your way up

Let's work, be proud
Stand tall, touch the clouds
Man and woman, be free
Let's work, kill poverty

You're sitting down on your butt
And your get greedy
You start to lose your nuts
Don't you look seedy
Can generosity bring you humility
So take a deep breath

Ain't gonna sweat for you
Ain't gonna sigh for you
Ain't gonna cry for you
If you're lazy

Ain't gonna slave for you
Ain't gonna hurt for you
It just won't work for you
If you're lazy

Let's work, be proud
Stand tall, touch the clouds
Let's work, let's eat
Let's live in ecstasy
Man and woman, be free
Let's work, kill poverty

Let's work, be proud
Stand tall, touch the clouds
Man and woman, be free
Let's work, let's work
Get down in the dirt and let's work
Get down in the dirt and let's work
Get up, be free
Get down in the dirt, let's work
Get down in the dirt, let's work
Get down in the dirt
Take off your shirt
Get down in the dirt
Let's work


28.10.09

Letra: António Variações

Maria Albertina deixa que eu te diga....

Maria Albertina deixa que eu te diga....

 

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

 

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

 

Maria Albertina deixa que eu te diga....

Maria Albertina deixa que eu te diga....

 

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

 

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

 

Maria Albertina deixa que eu te diga....

Maria Albertina deixa que eu te diga....

 

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

Esse teu nome eu sei que não é um espanto

Mas é cá da terra e tem tem muito encanto

 

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

Maria Albertina como foste nessa

De chamar Vanessa à tua menina

Que é bem cheiinha e muito moreninha (repetir)

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publicado por RG às 18:11

17.07.09

 

 

rio_janeiro by rguerreiro74 

Letra e Música: Gilberto Gil

O Rio de Janeiro

Continua lindo

O Rio de Janeiro

Continua sendo

O Rio de Janeiro

Fevereiro e março...

 

Alô, alô, Realengo

Aquele abraço!

Alô torcida do Flamengo

Aquele abraço!...(2x)

 

Chacrinha continua

Balançando a pança

E buzinando a moça

E comandando a massa

E continua dando

As ordens no terreiro...

 

Alô, alô seu Chacrinha

Velho guerreiro

Alô, alô Terezinha

Rio de Janeiro

Alô, alô seu Chacrinha

Velho palhaço

Alô, alô Terezinha

Aquele abraço!...

 

Alô moça de favela

Aquele abraço!

Todo o mundo da Portela

Aquele abraço!

Todo o mês de fevereiro

Aquele passo!

Alô Banda de Ipanema

Aquele Abraço!...

 

Meu caminho pelo mundo

Eu mesmo traço

A Bahia já me deu

Régua e compasso

Quem sabe de mim sou eu

Aquele abraço!

Prá você que me esqueceu

Ruuummm!

Aquele abraço!

Alô, Rio de Janeiro

Aquele Abraço!

Todo o povo brasileiro

Aquele abraço!...

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publicado por RG às 21:32

03.05.09

"Deolinda de Jesus"

Letra de António Variações

 

A minha mãe,
É a mãe mais bonita,
Desculpem, mas é a maior,
Não admira, foi por mim escolhida,
E o meu gosto, é o melhor,
E esta é a canção mais feliz,
Feliz eu que a posso cantar,
É o meu maior grito de vida
Foi o seu grito, o meu despertar,
Canção de mãe é sorrir,
Canção berço de embalar,
Melodia de dormir,
Mão ternura a aconchegar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
Voz imagem de sonhar,
Imagem viva lembrança,
Que faz de mim a criança,
Que gosta de recordar

A minha mãe,
É a mãe mais amiga,
Certeza, com que posso contar,
E nem por isso, sou a imagem que queria,
Mas sempre me soube aceitar,
Razão de mãe é dizer,
Mãe cuidado a aconselhar,
Os cuidados que hei-de ter,
As defesas a cuidar,
Saudade mãe é escrever,
Carta que eu vou receber,
Noticia de me alegrar,
Cartas visitas encontros,
Essa troca que nós somos,
Este prazer de trocar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
A ternura de cantar.
 

PS: para quem não adivinhou, Deolinda de Jesus é a mãe de António Variações.

Uma bonita letra de uma bonita canção que dedico a todas as mães, e em especial á minha mãe.

Mãe, há só uma, e quem tem uma mãe tem tudo.

Abraços.

RG


19.04.09

 

coro_alentejanos by rguerreiro74

“O cante alentejano é uma polifonia simples, a duas vozes paralelas, à terceira superior”. “É composto de modas, nas quais sobressaem, nalgumas delas, dois sistemas musicais inteiramente distintos; o sistema modal e o sistema tonal. O sistema modal, em uso durante toda a Idade Média, o sistema tonal, já fruto do Renascimento, no século XVI.

Como sabe, existem três vias para dar resposta a essa dúvida que nos surge sempre que queremos encontrar o momento, o local e o modo do surgimento do cante alentejano. Estudiosos da matéria apontam a génese do cante para a pratica coralista gregoriana, encontrando razões, pontos de convergência e similitudes que para eles são irrefutáveis. Outros, igualmente empenhados no estudo desta matéria, avançam como resposta a herança histórico-cultural legada pela presença árabe no nosso país e a sua abalada mais tardia do sul do país. Buscando e encontrando semelhanças, na forma de expressão vocal nossa e no cante mourisco….Mas, outros há ainda que respondendo à mesma questão, negam ambas as explicações anteriores e apontam como fundamento da origem do cante alentejano a fixação pelas nossas gentes e a sua interpretação sistemática, de uma forma de polifonia onde se concentram e se exteriorizam os valores mais profundos da alma deste povo.

 

Fonte: "O Mundo Lusíada" On-line

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publicado por RG às 21:52

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