O ministro da Justiça, Alberto Martins, disse hoje que a base de dados de perfis de ADN do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) garante "a salvaguarda dos direitos dos cidadãos".
"A base de dados de perfis de ADN é um instrumento muito importante no combate ao crime que dá garantias muito acentuadas" quanto "ao controle e salvaguarda" dos direitos das pessoas, afirmou Alberto Martins.
O ministro falava aos jornalistas em Coimbra, no final de uma visita ao INML, onde assistiu à inserção do primeiro perfil de ADN naquela base de dados, cuja lei de criação foi publicada há dois anos.
Na sua opinião, o Instituto Nacional de Medicina Legal "tem possibilidades de expandir a sua capacidade de intervenção em domínios muito alargados".
O ministro da Justiça salientou que o organismo presidido por Duarte Nuno Vieira, catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, "dá cada vez mais resposta - e mais consistente - às necessidades periciais que se fazem sentir em Portugal".
Dispondo de condições e "capacidade exponencial", o INML "pode dar respostas periciais com muita competência", acrescentou.
"O instituto tem uma intervenção fundamental no âmbito médico forense e no âmbito da investigação criminal", sublinhou.
Por seu turno, Duarte Nuno Vieira disse que "Portugal partiu da linha de trás" quanto aos perfis de ADN, mas "deu hoje o primeiro passo para estar na da frente" em relação a outros países que estão adiantados nesta área.
Os serviços periciais "têm uma perspetiva muito positiva para o futuro", disse aos jornalistas Duarte Nuno Vieira.
Além de terem realizado uma reunião com o conselho diretivo do INML, o ministro Alberto Martins e o secretário de Estado da Justiça visitaram os serviços de Genética e Biologia Forense, Patologia Forense, Toxicologia Forense e Clínica Forense.
Fonte: Diário Digital / Lusa